Cultivo do cumaru (Amburana cearensis) em diversos sistemas de produção no semiárido.
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10897 |
Resumo: | O cumaru, Amburana cearensis (Allem.) A. C. Smith, e um a especie nativa do semiárido brasileiro, de múltiplas utilidades: apresenta madeira de boa qualidade e contem principio ativo que pode ser utilizado nas industrias alimentícias, de perfume e na produção de medicamentos. E, também, planta forrageira e melífera. Devido a sua importância, trabalhos de pesquisa necessitam ser conduzidos para avaliar sua participação em sistemas de produção agroflorestais no bioma Caatinga, uma potencial alternativa de sustentabilidade. É necessário conhecer a resposta da especie em estudo, com relação a água, adubação orgânica e cobertura do solo, que são insumos produzidos e ciclados dentro do próprio agroecossistema; bem como seu desempenho em sistema agroflorestal e, ainda, a possibilidade do cultivo da planta em canteiros, para o que, três experimentos foram montados: o primeiro com mudas em viveiro, para estudar o efeito nessas da irrigação, matéria orgânica (esterco) e a presença da cobertura morta no solo; o segundo, para estudar o comportamento das mudas em um sistema agroflorestal, testando-se diferentes níveis de matéria orgânica no solo (esterco) e presença de cobertura morta no solo alem de um terceiro experimento, testando-se o efeito da irrigação e do espaçamento entre plantas cultivadas em canteiros. No experimento I observou-se influencia benéfica do esterco, ao longo do tempo, na qualidade do solo, e sobre a evapotranspiração; havendo influencia negativa em relação ao numero de folhas e ao diâmetro de xilopódio. A água influenciou de forma benéfica, diminuindo a Condutividade Elétrica da água de drenagem e aumentando o diâmetro do xilopódio, porem a evapotranspiração aumentou com as laminas de irrigação. No experimento II o cumaru em sistema agroflorestral, mostrou-se economicamente viável, adaptado as condições de baixa matéria orgânica no solo, mas indiferente ao uso da cobertura morta. No experimento III a água influenciou apenas o numero de folhas e a razão de área foliar; o espaçamento entre plantas afetou o peso fresco total e radicular, mas não o peso seco. Considerando a falta de uma metodologia para determinar a área foliar do cumaru, foi desenvolvido um modelo baseado no comprimento e na largura das folhas da planta. |