Viabilidade agroeconômica da aplicação da flor-de-seda (calotropis procera) em diferentes quantidades e períodos de incorporação na cultura da beterraba.
Ano de defesa: | 2014 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/834 |
Resumo: | O uso de espécies espontâneas da caatinga representa uma opção de fertilização orgânica para os agricultores familiares que labutam na produção de hortaliças, sendo a florde-seda, espécie de grande ocorrência na região de estudo, além de ser encontrado em diversas localidades da região nordeste do país em condições edáficas diferentes. Um experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, localizada no distrito de Alagoinha, zona rural de Mossoró-RN, no período de outubro de 2010 a fevereiro de 2011, com o objetivo de avaliar a viabilidade agroeconômica da aplicação da flor-de-seda (Calotropis procera) na cultura da beterraba em cultivo solteiro. O delineamento experimental usado foi o de blocos completos casualizados com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 5 x 4, com três repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro quantidades de flor-de-seda (0; 0,7; 1,4; 2,1 e 2,8 kg m-2 de canteiro em base seca), com quatro períodos de incorporação (0; 14; 28 e 42 dias antes do plantio). A cultivar de beterraba plantada foi a Early Wonder. As características avaliadas foram: altura de plantas, rendimentos de massa fresca e seca da parte aérea, produtividade comercial de raízes e produtividade de massa seca de raízes. Também foram utilizados alguns indicadores econômicos, tais como: renda bruta e custo de produção, renda líquida, taxa de retorno e índice de lucratividade, as quais foram utilizadas para verificar a viabilidade econômica. Não se observou interação entre os fatores estudados. O melhor desempenho produtivo da beterraba foi observado na quantidade 2,3 kg m-2 de canteiro de flor-de-seda incorporada ao solo, com valor médio de 2,44 kg m-2 de canteiro de beterraba, com rentabilidade de liquida de 4.040,00 R$, taxa de retorno da ordem de 2,65 R$ e índice de lucratividade de 62,3%. Em relação aos períodos de incorporação, 0 dia foi o que promoveu a maior produtividade comercial de beterraba com valor médio de 2,2 kg m-2 de canteiro de beterraba, com rentabilidade liquida de 3.500,00 R$, taxa de retorno da ordem de 2,43 R$ e índice de lucratividade de 58,9%. O cultivo da beterraba adubado com flor-de-seda constitui em uma alternativa viável para o produtor. |