Modelagem de zonas de fluxo no campo de Namorado – bacia de Campos, RJ.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ARAGÃO, Marcella Mayara Costa Araujo.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM EXPLORAÇÃO PETROLÍFERA E MINERAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/411
Resumo: No gerenciamento de reservatórios petrolíferos um dos desafios é predizer o comportamento do fluxo de fluidos. A identificação das unidades de fluxo é complexa, por este motivo é necessário realizar a caracterização rochosa. Parâmetros como porosidade e permeabilidade devem ser conhecidos. O uso da estatística é útil para realizar a divisão do reservatório em zonas utilizando dados de testemunho e os perfis do poço. Esta pesquisa tem como objetivo aplicar duas técnicas alternativas, úteis para o reconhecimento de unidades de fluxo no campo de Namorado e realizar uma análise comparativa das técnicas verificando os resultados obtidos em ambas as abordagens, assim como obter o modelo tridimensional das zonas indicadas pelas técnicas. As técnicas utilizadas nesta dissertação são o zoneamento estatístico e índice de zona de fluxo (FZI). Utilizaram-se os dados de permeabilidade de quinze poços fornecidos pela Agência Nacional de Petróleo. Na primeira técnica foram calculadas as variâncias entre zonas, variâncias agrupadas dentro das zonas e por fim o índice de zoneamento com o qual foi possível a divisão de zonas. Na aplicação da técnica FZI o maior valor do índice indicou a profundidade de divisão entre zonas. Após a obtenção das zonas foram construídos dois modelos, o primeiro baseado no zoneamento estatístico, indicando as zonas; e o segundo baseado no FZI, apontando a localização das zonas correspondentes ao reservatório e aquelas associadas ao não-reservatório. Para a construção dos modelos tridimensionais utilizou-se o software geoestatístico SGeMS. De acordo com os resultados obtidos ficou evidenciado que as técnicas de zoneamento estatístico e FZI têm produzido resultados equivalentes em alguns poços, mas divergentes em outros. No entanto, o método FZI apresentou, na maioria dos poços, resultados mais satisfatórios em comparação ao zoneamento estatístico.