Efeitos da cetamina e da dextrocetamina em caprinos da Raça Moxotó.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, Erica Emerenciano.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25608
Resumo: A anestesia dissociativa é bastante utilizada para procedimentos cirúrgicos e de contenção em pequenos ruminantes a campo, sendo a cetamina um dos exemplares mais difundidos no meio veterinário, e encontrada sob a forma de racemato ou de isômero S(+). Informações comparando os efeitos da dextrocetamina e da cetamina em animais ainda são controversas e apenas um estudo foi realizado em caprinos, submetidos ao decúbito esternal e suplementados com oxigênio. Tendo em vista estas informações, nesta dissertação serão apreciados dois artigos científicos, o primeiro submetido à Ciência Rural e o Segundo ao Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia. O primeiro trabalho comparou os efeitos da cetamina com os da dextrocetamina sobre os parâmetros fisiológicos, bioquímicos e anestésicos em caprinos submetidos ao decúbito lateral direito sem suplementação de oxigênio. No segundo estudo foi realizada a comparação dos impactos cardiorrespiratórios e eletrolíticos causados pela cetamina ou dextrocetamina, em doses equipotentes, associadas à xilazina, em animais mantidos em decúbito lateral direito e sem suplementação de oxigênio. No primeiro capítulo demostrou-se que a dextrocetamina não age distintamente da cetamina quando administrados na mesma dose. Ambas promoveram estabilidade cardiovascular, com redução da frequência cardíaca, sem alterações nos parâmetros bioquímicos e não se mostraram distintas em relação às variáveis anestésicas. Os resultados do segundo artigo indicaram que tanto o racemato como a dextrocetamina associados à xilazina provocaram falha respiratória com impacto semelhante nos valores dos gases sanguíneos. De maneira idêntica, ambos os protocolos influenciaram os eletrólitos, embora sem importância clínica. Dessa forma, conclui-se que o uso da dextrocetamina não implicou benefício terapêutico adicional nem impacto cardiorrespiratório superior ao ser utilizada na mesma dose que a cetamina. Os trabalhos concluíram que a dextrocetamina, na mesma dose que a cetamina, promoveu o mesmo efeito anestésico, sem divergir em relação aos efeitos colaterais.