Era uma vez a “princesa guerreira”: o discurso e as performances de gênero nos filmes de princesas da Disney.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: MELO JÚNIOR, Aélton Alves de .
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24844
Resumo: Baseando-se em histórias do gênero "conto de fadas", o conglomerado midiático Disney, tem lançado filmes de animação protagonizados por princesas desde 1939 até a contemporaneidade. Isso gerou o que se denomina "tradição fílmica de princesas da Disney". Partindo dessa noção, se pressupõe que existem duas categorias discursivas de princesas: as "princesas em perigo" e as "princesas guerreiras", essa última tendo irrompido durante os anos de 1990. Sobre esta base, a pesquisa investiga e analisa como se estrutura a formação discursiva da categoria “princesas guerreiras”. Buscando identificar que fatores sociológicos estimulou a irrupção dessa discursividade. Para a investigação adota-se o arcabouço teórico-metodológico da Análise do Discurso (AD) de vertente francesa. Em destaque os conceitos que se complementam: formação discursiva, memória discursiva, interdiscursividade, acontecimento discursivo, intericonicidade e audiovisualidades. Com tais conceitos, compreende-se quais discursos e performances de gênero são publicados pelos corpos das protagonistas princesas, e como contribuem com imaginários e discursos sobre gênero e sexualidade. E na busca por fenômenos sociológicos, envoltos da discursividade de princesas “empoderadas”, encontra-se no feminismo neoliberal (um feminismo à serviço do sistema capitalista neoliberal), no feminismo da mercadoria e nos discursos girl power, respostas de como se estrutura a formação discursiva de uma princesa que não precisa de uma figura masculina a protegendo, pois ela é ativa em sua própria narrativa.