Produtividade de alface sob diferentes fontes de adubação orgânica.

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: SARMENTO, José Júnior Araújo.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA; PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL; UFCG
• Palavras-chave em Português: Adubação orgânica; Alface; Lactuca sativa; Esterco caprino; Adubação ver; Sources of fertilizer; Organic matter; Ciências Agrárias.
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/741

A aplicação de adubos orgânicos ao solo possibilita a melhoria das suas propriedades (físicas, químicas e biológicas), a fim de se obter boas respostas para as plantas, mantendo o solo fértil e possibilitando o alcance máximo de produtividade das culturas. Nessa aplicação, podem ser empregados resíduos orgânicos oriundos de várias fontes, sejam elas animal ou vegetal. O objetivo do trabalho foi avaliar a produção de alface (Lactuca sativa L.) sob diferentes fontes de adubos orgânicos, de origem animal (esterco caprino) e de origem vegetal (adubação verde). Os experimentos foram desenvolvidos na área experimental do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, no município de Pombal, PB. Na primeira etapa, avaliou-se o efeito da aplicação de proporções de esterco caprino na produtividade de alface. Os tratamentos foram compostos por cinco proporções de esterco caprino: 0%; 25%; 50%; 75% e 100%, da dose recomendada, em cinco repetições, utilizando-se o espaçamento de 0,25m x 0,25m entre plantas. Foram analisados os seguintes parâmetros: altura da parte aérea, diâmetro da cabeça, número de folhas, massa fresca da parte aérea, massa fresca da raiz, massa fresca total, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz, massa seca total, volume das raízes e produtividade. Na segunda etapa, visou-se comparar espécies de leguminosas com potencial para a adubação-verde em pré-plantio na produção da alface. Foram testados sete tratamentos: T1= Adubação mineral; T2= Crotalária juncea (Crotalaria juncea); T3= Feijão Caupi (Vignia Unguiculata); T4= Feijão vagem (Phaseolus vulgaris); T5= Labe-labe (Dolichos lablab); T6= Plantas espontâneas e T7= Feijão guandu (Cajanus cajan). As leguminosas foram semeadas diretamente no campo. Aos 30 dias após o transplantio, foram analisadas: altura da parte aérea, diâmetro da cabeça, número de folhas, massa fresca da parte aérea e da raiz, massa seca da parte aérea e da raiz, massa fresca total da parte aérea e da raiz e produtividade. Os resultados obtidos foram submetidos a 5% de probabilidade. Os dados de proporções foram analisados sob regressão polinomial. O uso de proporções crescentes da dose de esterco caprino promoveu um aumento linear em todas as características, contudo, a dose de aproximadamente 75% da recomendação foi a que proporcionou melhores resultado contribuindo com o desenvolvimento das plantas de alface. Já na segunda etapa, os resultados evidenciaram que para os parâmetros analisados, o emprego da labe-labe proporcionou maior produtividade na cultura da alface quando comprado com as demais leguminosas.