Desenhando corpos, lapidando mentes: educação e práticas educativas de disciplinarização no Colégio Maria Dulce Barbosa em Queimadas-PB (1965-1985).
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1100 |
Resumo: | O tema desta dissertação versa sobre “As práticas disciplinares do(s) corpo(s) na educação”, tendo como objetivo geral discutir as práticas educativas do Colégio Maria Dulce Barbosa, em Queimadas - PB, durante os anos de 1965 a 1985, problematizando os exercícios de disciplinarização e policiamento dos corpos. Foram construídos três objetivos específicos com o intuito de, juntos, articularem-se ao objetivo geral na produção dissertativa. São eles: 1) Discutir as fichas de condutas e médicas de alunos e professores, bem como os diários escolares do Colégio Maria Dulce Barbosa, como práticas educativas de normalidade sócio-moral e de policiamento da saúde do corpo e da mente; 2) Refletir acerca das narrativas memoriais na educação do Colégio Maria Dulce Barbosa, tendo em vista o controle e a disciplina do corpo das meninas, problematizando a valorização e a preservação da honra; 3) Analisar as fotografias e discutir as narrativas sobre as comemorações cívicas como uma prática educativa de publicização do controle e disciplina dos corpos. Trabalho com a análise de atestados médicos e atestados de condutas, fichas médicas, diários escolares, fotografias e as falas de homens e mulheres que tiveram seus corpos e suas vidas marcados pelas práticas educativas de Maria Dulce Barbosa em sua instituição de ensino. Esta pesquisa está ancorada nas contribuições teóricas da Nova História Cultural, mediante o diálogo com autores como Michel Foucault (2015); Guacira Lopes Louro (2000); Silvana Vilodre Goellner (2013); Jorge Larrosa (1994), Sueann Caulfield (2000); Boris Kossoy (2000), entre outros. Contribuições estas que, operacionalizadas com as fontes desta pesquisa, apontaram para as diferentes maneiras pelas quais Maria Dulce Barbosa empreendia suas práticas educativas em seu estabelecimento de ensino. |