Ativação ácida e preparação de argilas organofílicas partindo-se de argila esmectítica proveniente do Estado da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: PEREIRA, Kleberson Ricardo de Oliveira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6917
Resumo: As esmectitas são as argilas de maior utilização industrial, sendo considerado o mais interessante dos argilominerais. Todavia faz-se necessário submete-las a tratamentos químicos para desenvolver suas potencialidades. A ativação de argilas bentoníticas com o uso de ácidos inorgânicos fortes consiste em processos para incrementar a sua capacidade adsorvente, com a finalidade de clarificar óleos vegetais, animais e minerais. Áreas contaminadas por poluentes orgânicos constituem uma grande preocupação. Para remediar essas áreas vários tipos de sorventes vem sendo estudados, entre eles, tem recebido destaque as argilas organofílicas obtidas a partir de argilas esmectíficas e de sais quaternárioss de amônio, possuindo ao menos uma cadeia com 12 ou mais carbonos. A amostra utilizada e de argila esmectífica, proveniente da cidade de Boa Vista/PB (Jazida Primavera). Este trabalho foi realizado em duas etapas, para a 1 a parte foi realizada um tratamento químico com os ácidos clorídrico e sulfúrico (6M) com objetivo de utiliza-la no descoramento de óleos. A 2a parte teve a finalidade de se obter argilas organofílicas para testa-las como sorventes de hidrocarbonetos. Os materiais obtidos foram caracterizados por difração de raios-X, espectroscopia na região do infravermelho e microscopia eletrônica de varredura. Os resultados indicam que a ativação acida nas condições utilizadas demonstrou eficiência no descoramento de óleo de soja e as argilas organofílicas obtidas mostraram capacidade na adsorção de hidrocarbonetos derivados do petróleo.