Peronistas e antiperonistas nas entrelinhas do cinema: as representações de Eva Perón nos filmes Eva de la Argentina (2011) e Evita (1996).
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4392 |
Resumo: | Santificada por muitos e odiada por tantos outros, Eva Perón despertou, e desperta, sentimentos os mais variados entre os argentinos. Enquanto os peronistas buscaram construir uma imagem cercada de símbolos positivos em torno de Evita e, na posteridade, seus simpatizantes preocuparam-se em perpetuar esses símbolos, a oposição, comumente chamada de antiperonismo, não mediu esforços para edificar uma imagem negativada de Eva Perón. O governo peronista, por meio da propaganda política, utilizou-se de inúmeras estratégias para construir memórias e representações que a enalteciam, tornando-a um mito que, mesmo sessenta e sete anos após sua morte, permanece no imaginário argentino, sendo tema para obras que vão desde biografias a produções cinematográficas. Nosso objetivo é analisar a forma como foram construídas memórias e representações em torno de Eva Perón a partir dos filmes Evita (1996) e Eva de La Argentina (2011). Para embasar teoricamente a pesquisa, utilizamos autores como Pierre Nora e Michel Pollak no sentido de melhor entendermos o conceito de memória e Roger Chartier para a compreensão do conceito de representação. Ademais, lançamos mão das contribuições de Marc Ferro, Marco Napolitano e Robert Rosenstone no que diz respeito à relação cinema/história. |