Os lugares discursivos do linguista e do professor em manuais de linguística brasileiros.
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUAGEM E ENSINO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2412 |
Resumo: | O presente trabalho tece uma análise de manuais de linguística brasileiros que se situam em dois momentos, nos anos 1960 e 1970 e nos anos 2000 e 2010. Fazemos esta divisão porque buscamos essencialmente responder a seguinte pergunta: Quais as semelhanças e diferenças na constituição dos sentidos do lugar discursivo do linguista e do professor, nos manuais de Linguística produzidos nestas diferentes épocas? Essa pergunta está vinculada ao objetivo geral de investigar como são constituídos e articulados os lugares discursivos de linguista e de professor em manuais de linguística brasileiros, em diferentes épocas, que se subdivide em três objetivos específicos: a) Identificar a constituição do lugar discursivo do linguista e do professor em manuais de Linguística, produzidos no Brasil nas décadas de 1960, 1970, 2000 e 2010; b) Analisar comparativamente a constituição e articulação dos sentidos do lugar discursivo do linguista e do professor, nos manuais de Linguística produzidos no Brasil nesse período e c) Refletir sobre as implicações dos discursos analisados para o ensino. Para alcançálos, nos ancoramos nos pressupostos teóricos da Análise do Discurso, baseados nas reflexões de Pêcheux (1988), Orlandi (1999) e Dantas (2007), destacando os conceitos de sujeito, sentido e lugar discursivo. Para composição do corpus, elegemos quatro manuais, a saber: Introdução aos estudos lingüísticos (BORBA, 1967), Fundamentos da Linguística Contemporânea (LOPES, 1977), Introdução à Linguística: domínios e fronteiras (MUSSALIM; BENTES, 2001a; 2001b) e Introdução à Linguística(FIORIN, 2014a; 2014b), nos quais selecionamos recortes textuais que melhor atendessem ao nosso interesse de pesquisa, desenvolvendo um estudo interpretativo, de abordagem discursiva e cunho qualitativo. Como resultados, verificamos que nas décadas de 60 e 70, os lugares discursivos do linguista e do professor, de acordo com a análise dos dois manuais selecionados desse período, se caracterizam por uma vinculação a Linguística Estrutural. Nos anos 2000 e 2010, os dados analisados apontam para uma abordagem crítica e reflexiva da imagem da Linguística, o que se baseia teoricamente em filiações diversas, como o funcionalismo e a pragmática. |