Estimativa de componentes do fluxo radiativo na superfície mediante satélite.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: PONTES, Édel Guilherme Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4749
Resumo: No presente trabalho são estimados os componentes do balanço de radiação na superfície via satélite e comparados com verdade terrestre. As medidas de campo foram obtidas durante o Experimento Integrado no Semi-Árido, do projeto Radiação por Satélite (EIS-RADSAT). O experimento foi realizado em área de caatinga na região de São Gonçalo, Pb (6,83° S; 38,25° W) durante o fim da estação chuvosa (fim de março de 1995). Os métodos de estimativas de radiação solar, albedo e temperatura da superfície, foram aplicados a imagens dos satélites Meteosat-5 e NOAA-14, para "pixels" próximos a região do experimento. A radiação solar global na superfície é estimada através de um modelo de transferência radiativa, para uma atmosfera conservativa, se utilizam dados obtidos de imagens do canal VIS do Meteosat-5 e de imagens dos canais 1 e 2 do AVHRR/NOAA-14. O Albedo de superfície (banda larga) é avaliado através de uma média ponderada entre o albedo da superfície em banda estreita estimado via satélite e o albedo de superfície no infravermelho solar. O componente de radiação de onda longa descendente da atmosfera é determinado através das equações de Brunt e Swinbank, que utilizam dados de temperatura do ar e pressão parcial de vapor. O componente de radiação de onda longa emitido pela superfície é determinado pela lei de Stefan-Boltzman, a qual é função da temperatura (Ts) e emissividade da superfície. A temperatura da superfície é estimada por dois métodos: um denominado método "mono-window" que se utiliza de dados obtidos de imagens (canal IV) do Meteosat-5, e outro, método "split-window",que se utiliza das temperaturas de brilho dos canais 4 e 5 do AVHRR/NOAA-14. Da análise dos resultados, observa-se que os métodos "mono-window"e "split-window", de estimativas da temperatura de superfície, são razoáveis para dias de céu aberto e com nuvens. Para determinação da temperatura de superfície via satélite, observa-se que o método "split-window" apresenta melhores resultados do que o método "monowindow", quando eles são comparados com a verdade terrestre. As estimativas da radiação solar global na superfície apresentam bons resultados nos casos de Meteosat-5 e do NOAA-14, quando comparados com os valores de verdade terrestre.