O “fim do mundo” e os “desbravadores da fé”: a disciplina como meio de salvação na escrita de Ellen White.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/617 |
Resumo: | Este trabalho analisa as diferentes estratégias pedagógicas realizadas no Clube de Desbravadores, departamento da igreja Adventista do Sétimo Dia, voltado para o ensino e entretenimento de crianças e adolescentes. Considerando o Clube de Desbravadores enquanto uma apropriação do clube de escoteiros e de sua ideologia que, coadunava com o contexto de modernização e higienização social do século XX, problematizamos como tais ideais foram ressiginificados dando origem a esta instituição. Analisamos como os métodos de regramento do corpo, exercidos por esta entidade, são utilizados enquanto mecanismos para formar uma geração de fiéis fortes e saudáveis, diferenciando-os da sociedade secular que, em sua visão, se apresenta cada vez mais doente, fraca e decadente. Portanto, entendemos a criação do clube de desbravadores enquanto uma recepção feita pela igreja adventista dos escritos de Ellen White, que em sua narrativa escatológica associa a história do fim do mundo à necessidade de uma preparação, por parte do cristão, para resistir física e espiritualmente às perseguições dos últimos tempos. Assim, a figura do desbravador caracteriza-se enquanto uma representação do adventista por excelência, modelo que reúne os principais símbolos culturais adventistas, colaborando para a consolidação da identidade deste grupo religioso. |