Ativação alcalina em peças de cerâmica vermelha.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: RAMOS, Sileide de Oliveira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4153
Resumo: Geopolímeros ou materiais ativados alcalinamente constituem uma classe de materiais que possuem características e propriedades que vêm fazendo com que sejam utilizados em várias aplicações. A metacaulinita é um dos materiais mais utilizados para a síntese de geopolímeros, sendo encontrada em abundância em peças de cerâmica vermelha. Assim, o objetivo desta pesquisa foi ativar alcalinamente peças de cerâmica vermelha de modo a desenvolver material geopolimérico no seu interior e reforçar suas propriedades mecânicas. A argila foi beneficiada e caracterizada por difração de raios X de e determinação de sua composição química. Os corpos-de-prova foram obtidos por extrusão e queimados a 700 oC. Foi realizada a caracterização físicomecânica e mineralógica dos corpos queimados. Em seguida os corpos de prova foram submetidos à ativação alcalina por imersão em solução de NaOH. Foi avaliada a influência da concentração da solução, do tempo de imersão e da condição de cura na resistência mecânica dos corpos ativados alcalinamente. Avaliou-se a evolução do comportamento mecânico dos corpos ativados alcalinamente, determinando-se sua resistência mecânica após 30 e 60 dias. Com base nos resultados pode-se observar que o tempo de imersão não influencia o módulo de ruptura dos corpos curados em temperatura ambiente, enquanto a variação da concentração da solução de ativação alcalina aumenta o módulo de ruptura dos corpos curados em temperatura ambiente. Por outro lado, a concentração da solução de ativação alcalina não influencia o módulo de ruptura dos corpos curados a 60oC. A evolução do módulo de ruptura dos corpos ativados alcalinamente, com o decorrer do tempo de cura, depende da temperatura de cura e das condições de tratamento alcalino, sendo observado que os maiores módulos de ruptura são obtidos nos corpos submetidos a condições alcalinas mais severas e curados em temperatura ambiente.