Análise do controle ambiental nas trocas de energia, vapor d’água e CO2 em área de caatinga.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: SANTOS, Samira de Azevedo.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3765
Resumo: As análises feitas neste estudo tiveram como objetivo quantificar aspectos da dinâmica dos fluxos de água, energia e CO2 no bioma caatinga. A análise fatorial por componentes principais foi escolhida como ferramenta fundamental na caracterização da dependência entre as condições atmosféricas e a disponibilidade hídrica e detecção de padrões relacionados com fontes e sumidouros de CO2. Três fatores físicos se mostraram preponderantes nos processos de troca de massa (CO2 + vapor d’água) e energia entre a caatinga e a atmosfera no período diurno. O conjunto de variáveis que agregam o primeiro fator associa-se a transportes turbulentos na camada limite convectiva gerados principalmente pelo efeito térmico, células convectivas e concentração de vapor na atmosfera. As variáveis com maior carga fatorial no segundo fator são indicadores dos processos de evapotranspiração e sofrem influência marcante da sazonalidade já que, dependendo do período, a transferência de água para a atmosfera é controlada pelos estômatos da vegetação ou pela disponibilidade de energia. O padrão de distribuição das variáveis que agregam o terceiro fator indica que a transferência de energia para atmosfera na forma de calor sensível é modulada pela radiação de ondas longas. Os resultados obtidos com a análise da evolução do fluxo de carbono permitiram concluir que no período de estiagem, embora com taxas mínimas, o bioma atua como emissor de CO2. Valores substancialmente mais elevados (negativos) observados no período chuvoso indicam um comportamento inverso em que o bioma atua como sumidouro de carbono da atmosfera (seqüestro de CO2). Esse resultado reflete a importância da conservação do bioma como controle do aquecimento global.