Vermiculita modificada pela troca por cátions cromo (III): síntese e atividade catalítica na decomposição do peróxido de hidrogênio.
Ano de defesa: | 1995 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3095 |
Resumo: | Neste trabalho verificou-se a potencialidade do uso da vermiculita modificada física e quimicamente como catalisador para processos químicos. A vermiculita natural foi submetida a separação granulométrica, esfoliação térmica e troca dos cátions naturais por cátions de cromo, cobalto, sódio ou hidrogênio. As amostras com os cátions trocados por cromo e cobalto foram calcinadas em diferentes temperaturas. Foi estudado o efeito dessas modificações utilizando uma reação padrão de decomposição de peróxido de hidrogênio e a partir do estudo da influência de concentração e de temperatura de reação foram determinados a ordem de reação e a energia de ativação aparentes respectivamente. Os resultados mostraram que tanto uma granulometria menor como a esfoliação térmica aumentam a atividade do catalisador pois estes aumentam a área superficial da vermiculita. No primeiro caso, este aumento se dá pela diminuição do tamanho da partícula e no segundo, pelo aumento da porosidade. Em relação aos diferentes cátions trocados percebe-se que os cátions de elementos de transição (cromo e cobalto) são mais ativos enquanto que o sódio acarreta uma decomposição homogênea pelo aumento da alcalinidade do meio e o FT provoca uma diminuição da atividade pela lixiviação da vermiculita. O efeito do teor de cromo trocado foi notável mostrando que, até 140meq de cromo usado na troca, a atividade da vermiculita aumenta com o teor e que, acima disto, ocorre a formação de oligômeros que acarretam diminuição na atividade. Com a calcinação (entre 200-800°C), ocorreu uma máxima atividade na amostra calcinada a 400°C indicativo do estado diferente de oxidação do cromo, como indica a literatura. Determinou-se cinética de Ia ordem e valor de energia de ativação aparente de 13,1 Kcal/mol. |