Balanço de energia, evapotranspiração e variáveis de crescimento do algodoeiro semiperene, cultivar BRS 200.
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8499 |
Resumo: | Realizou-se um experimento de campo na fazenda experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Algodão, no município de Barbalha-CE, (07°18'39"S; 39°23'39"W; 415,7 m) de agosto a dezembro de 2003, com o objetivo de avaliar os componentes do balanco de energia e a evapotranspiração em um cultivo de algodão geneticamente colorido, cultivar BRS 200 Marrom, irrigado, nas condições edafoclimáticas do Cariri cearense. Na área experimental foi montada uma torre micrometeorológica na qual foram instalados sensores para medição dos componentes do balanco de energia sobre a vegetação. Todos os sensores foram conectados a um sistema automático de aquisição de dados (Datalogger 21X da Campbell Sci), programado para efetuar leituras a cada 5 segundos e extrair medias a intervalos de 20 minutos. Foram avaliadas algumas variáveis de crescimento como área foliar, índice de área foliar e altura de plantas, cujos valores máximos foram de 1.965,7 cm2, 2,2 cm2/cm2 e 75,1 cm, respectivamente. O ciclo fenológico da cultura foi divido em quatro fases, com um consumo hídrico médio diário de 5,0 mm, 5,0 mm, 6,2 mm e 6,0 mm, nas fases I, II, III e IV, respectivamente. O volume total de água consumida pela cultura foi de 582,2 mm. Foram estudados os componentes do balanco de energia antes, durante e depois das irrigações, efetuadas por meio de sulcos entre as fileiras duplas, obtendo-se resultados semelhantes da radiação liquida, fluxo de calor latente, fluxo de calor no solo e fluxo de calor sensível, antes e depois das irrigações, ao passo que durante as irrigações todos os componentes do balanco de energia apresentaram redução. Foi analisado também, o comportamento dos componentes do balanco de energia para dias com e sem nebulosidade em cada fase fenológica da cultura. Observou-se uma semelhança nas curvas com pequenas variações ao longo do período diurno. Verificou-se, ainda, que os valores máximos ocorreram por volta do meio-dia e que o saldo de radiação (Rn) foi superior aos.demais componentes do balanco de energia. Entretanto, no final do ciclo os valores de Rn e LE se aproximaram muito, observando-se a mesma tendencia para os valores de G e K. Porem, para dias com céu encoberto o saldo de radiação determinou o comportamento das curvas dos demais componentes com picos máximos por volta do meio-dia. |