Nas tessituras do império do Brasil: o protestantismo sob o olhar da imprensa periódica secular (1860-1870).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVA, Alisson Pereira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/522
Resumo: A década de 60 do século XIX foi um período agitado para o Brasil, devido a uma série de fatores internos e externos. A proibição do tráfico transatlântico de escravos na década anterior, por exemplo, forçou as autoridades a buscarem novas alternativas para suprir a demanda por trabalhadores nas fazendas de café do interior paulista e do Vale do Paraíba. Isso proporcionou a chegada de muitos imigrantes oriundos da Europa e dos Estados Unidos. A guerra de secessão dos Estados Unidos também contribuiu para essa agitação no cenário brasileiro, uma vez que, juntamente com os imigrantes, vieram cosmovisões diferentes daquela que há muito tempo se solidificara no Brasil, buscando fincar raízes em terras tupiniquins. Dava-se, desse modo, um cenário propício para o acirramento das relações de poder, a partir do debate ideológico que surgiu desse contexto. A chegada de missionários protestantes e sua atividade proselitista poderia implicar no comprometimento das estruturas políticas e sociais pensadas para o Brasil desde a sua formação como Estado Nacional independente, em 1822. Tendo em vista esse contexto, nosso trabalho dissertativo buscou investigar o modo como se deu esses embates ideológicos em torno das cosmovisões católica e protestante, a partir da imprensa periódica secular da década de 1860. Como o protestantismo foi recepcionado e representado por esses jornais? Em nome de quais projet os políticos se acusava ou se defendia as ideias vinculadas ao protestantismo? Quais as reverberações em torno desse embate ideológico? Estas são algumas das inquietações que nortearam nossa pesquisa e que tentamos, sempre que possível interpretar as possíveis motivações que incentivaram as representações feitas acerca da inserção social do protestantismo no Império do Brasil durante a segunda metade do século XIX.