Uso das argilas bentoníticas de Pedra Lavrada, PB, em fluidos de perfuração e bases orgânicas.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7287 |
Resumo: | As argilas bentoníticas se constituem um insumo imprescindível a elaboração de fluidos de perfuração. Novos depósitos foram encontrados nos Municípios de Cubati, Pedra Lavrada e Sossego, PB, fato que pode representar uma interessante alternativa tecnológica a futura escassez das argilas bentoníticas de Boa Vista, PB, ampliação da produção mineral na região e consolidação do estado como o maior produtor do país. Alem disso, poucas pesquisas são encontradas referentes a modificação de argilas com tensoativos não iônicos, que trazem melhorias em propriedades térmicas e químicas de argilas organofílicas. Propõe-se neste trabalho, um estudo detalhado do uso das argilas bentoníticas de Pedra Lavrada, PB, naturais e modificadas com tensoativos não iônicos em fluidos de perfuração base água e base Pleo, respectivamente, alem de estudar seu inchamento em diferentes bases orgânicas. Para uma melhor compreensão, este e dividido em três partes, sendo a parte I o uso das argilas bentoníticas naturais em fluidos de perfuração base água; parte II com a avaliação da afinidade entre as argilas organofílicas e diferentes meios orgânicos através de seu inchamento e a parte III com a escolha dos melhores meios orgânicos para uso em fluidos de perfuração base Pleo. As partes I e III foram baseadas nas normas da Petrobras. O processo de organofilização e avaliado pelos resultados de difração de raios X e termogravimetria, procurando relacionar a influencia dos tensoativos não iônicos aos resultados de inchamento e viscosidades aparentes das argilas organofílicas. Os resultados da parte I mostram que as argilas não apresentam características promissoras para fluidos base água, podendo ter suas propriedades reológicas melhoradas com a adição de aditivos industriais, segundo estudos na área. Após organofilização e observada eficaz incorporação dos tensoativos não iônicos nas argilas organofílicas, sendo possível quantificar os teores de tensoativos livres e incorporados. Na parte II, os melhores resultados de inchamento são com os meios orgânicos diesel e querosene, evidenciando sua compatibilidade química com as argilas organofílicas. Os resultados de reologia, parte III, destacam que algumas amostras apresentaram potencial de uso como viscosificante mineral em fluidos de perfuração base orgânica. |