Orientalismo: o cinema Hollywoodiano e os discursos sobre as marcas do terror na invenção do oriente (2002-2016).
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28363 |
Resumo: | O presente trabalho aborda a leitura que o Ocidente faz do Oriente, conforme nos mostra Edward Said, fazendo uma relação com o cinema e o Orientalismo do começo do século XXI e os abalos causados pelo atentado às Torres Gêmeas em 11 de setembro de 2001. Assim, veremos como os discursos cinematográficos se operam com objetivos de construir um inimigo que deve ser destruído, discursos esses que na maioria das vezes são generalizados. Será abordado ainda sobre como no interior dos discursos cinematográficos ocorre o que Michel Foucault (2008) irá denominar de ―vontade de verdade‖, neste aspecto, pode-se perceber o quanto no Cinema Hollywoodiano está presente os discursos que se impõem enquanto ―verdade‖ e aqueles que são silenciados. A partir da linguagem fílmica será analisado como o cinema vem representando o Oriente, o Islamismo e O Estado Islâmico, fazendo com que haja uma confusão quanto ao que cada um representa. Faremos uma leitura da obra de Said, mostrando como o Oriente ainda é concebido pela mídia como a representação do atraso e da violência. Filmes como Vôo 93 (2005) As Torres Gêmeas (2006), Reina Sobre Mim (2007), Guerra ao Terror (2008), e Rede de Mentiras (2008) são exemplos de produções que se transformaram num perfeito veículo para alcançar um grande público e construí um pensamento de apoio as atitudes beligerantes do governo dos Estados Unidos. No entanto, se perceberá que no período de 2009 aos nossos dias o cenário político estadunidense e os discursos em torno do sistema governamental, apresentaram algumas alterações, e com isso pudemos perceber mudanças inclusive no discurso cinematográfico. Assim, analisaremos filmes como, Zona Verde (2010), e Invasão a Londres (1016), fazendo um paralelo dos períodos em que os Estados Unidos eram governados por George W. Bush e por Barak Obama, analisando as disparidades entre ambos e como isso chega a nós a partir da linguagem cinematográfica. |