Germinação, crescimento e produção de cultivares de pimentão sob estresse salino.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Rosângela Meirelles Barbosa.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11218
Resumo: Sendo comuns no Nordeste águas com concentrações variadas de sais, e importante se identificar genótipos tolerantes ao estresse salino, permitindo novas opções de cultivo para os agricultores da região. Com este objetivo foi realizado este trabalho visando avaliar os efeitos de diferentes níveis de salinidade da água de irrigação na germinação, crescimento e produção de três cultivares de pimentão. O experimento foi conduzido na casa de vegetação pertencente ao Departamento de Engenharia Agrícola do Centra de Ciências e Tecnologia da UFCG. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com 18 tratamentos, caracterizando um esquema fatorial de 6 x 3, com três repetições, sendo seis níveis de salinidade da água de irrigação (Ni = 0,7; N 2 = 1,4; N 3 = 2,1; N 4 = 2,8; N 5 = 3,5 e N 6 = 4,2 dS m ' ) e três cultivares de pimentão (Casca Dura, Yolo Wonder e All Big). As águas de irrigação foram preparadas mediante adição de NaCl, de forma a se obter a condutividade elétrica (CEa) desejada. Pelos resultados obtidos concluiu-se que, a salinidade afetou mais o índice de velocidade de emergência e o numero de dias para germinar do que o percentual de sementes germinadas. Não foram encontradas diferenças de tolerância a salinidade entre as cultivares. A altura das plantas, numero de folhas, diâmetro do caule, fitomassa seca das folhas, do caule, da raiz e total, relação raiz/parte aérea e eficiência quântica do Fotossistema II, tiveram um decréscimo linear com o aumento da condutividade elétrica da água de irrigação. A área foliar reduziu-se com aumento da CEa. Em relação a produção, o incremento da salinidade influenciou negativamente o numero e o comprimento de frutos, com decréscimos respectivamente de 17,1 e 7,81%, por aumento unitário da CEa e redução no diâmetro de frutos. A fitomassa verde e seca de frutos médio e total diminuíram linearmente com o incremento da salinidade da água de irrigação. O conteúdo médio e total de água dos frutos diminuiu 18,82 e 25,73%, respectivamente, com o aumento unitário da CEa. O consumo de água pela planta diminuiu com o incremento da CEa.