Organização produtiva e a comercialização dos pequenos produtores do distrito de Natuba-PE.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: BARRETO, Milza Costa.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6629
Resumo: Os pequenos produtores do distrito de Natuba tem no cultivo de hortaliças, a principal fonte de renda. Num espaço geográfico outrora dominado pela monocultura canavieira surge a policultura, baseada principalmente na produção de coentro, alface e cebolinha (culturas de ciclo vegetativo relativamente curto possibilitando, assim, uma receita semanal). A escolha da área foi baseada na importância em termos de volume comercializado na CEAGEPE Companhia de Abastecimento e de Armazéns Gerais do Estado de Pernambuco, proveniente do município de Vitoria de Santo Antão, onde esta localizado o distrito em estudo. O objetivo principal que direcionou o presente trabalho, foi a analise do nível de organização e, em especial, a identificação da estrutura de comercialização, no intuito de identificar os pontos de estrangulamento que impedem a melhoria das condições de vida dos pequenos produtores. Para tanto, foram utilizados os seguintes procedimentos metodológicos: aplicação de questionários, entrevistas, observação direta e coleta de dados secundários. As principais conclusões da analise das informações e dos dados coletados apontam para a ausência de uma organização efetiva a nível da produção e da comercialização, associação local inoperante, dificuldades de acesso ao credito agrícola, ausência de assistência técnica sistemática, venda individual da produção que fragiliza o poder de barganha na formação/negociação do preço e, principalmente, a excessiva intermediação alargando, assim, o circuito da cadeia de comercialização.