Índices de conforto térmico, fisiológicos e produtivos de codornas japonesas alimentadas com redução proteica.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10831 |
Resumo: | A coturnicultura vem se destacando na ultima década como promissora criação de aves adaptadas as condições de exploração domestica e esta preferencia e decorrente do crescente aumento do consumo de carne e ovos e pelo baixo investimento inicial. Com a elevação da temperatura ambiente estes animais podem ser submetidos a um desconforto térmico, desencadeando respostas fisiológicas, com a finalidade de aumentar a perda de calor para o meio. Por tais razões, com esta pesquisa, objetivou-se determinar o efeito do ambiente e do balanco eletrolítico sobre os parâmetros fisiológicos e produtivos de codornas japonesas, no brejo paraibano, alimentadas com seis diferentes percentagens de balanço eletrolítico. Foram utilizadas 288 aves, distribuídas no delineamento em blocos casualizados, com seis tratamentos e seis repetições de oito aves cada. Os tratamentos consistiram em uma razão basal com nível de 20,0% PB e os demais com uma redução de 3,0% PB, para alcançar seis níveis de balanço eletrolítico (166,54; 153,47; 139,63; 139,63; 117,13 e 166,49). Para caracterização do ambiente interno das instalações foi avaliada a temperatura do ar (TA), umidade relativa (UR) e o índice de temperatura e umidade (ITU). Os parâmetros fisiológicos avaliados foram frequência respiratória (FR), temperatura cloacal (TC) e temperatura superficial corporal (TSC); as variáveis zootécnicas avaliadas foram consumo de ração (CR), consumo de água (CH2O), produção de ovos (PR), peso de ovos (PO) e massa de ovo (MO), conversão alimentar por massa e por dúzia de ovo (kg/kg e kg/duzia), percentagem de gema, albúmen e casca, gravidade especifica (g/mL), espessura da casca (mm) e pigmentação (PIG). Os dados obtidos das variáveis ambientais e fisiológicas foram submetidos a analise de variância e, quando significativos, comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Observou-se uma variação no ITU entre 70 e 74, onde nos horários mais quentes, os valores foram os mais altos (73 a 74), causando um desconforto as aves. As variáveis fisiológicas apresentaram em alguns momentos pequenas variações nas medias, porem foi mantida a homeotermia desses animais. Em relação as variáveis zootécnicas foram observadas diferenças estatísticas dos níveis de BE sobre o CR, CH2O, PR, PO, MO, PG, PC, %ALB, %G, %C e PIG, estimando-se os requerimentos de 166,54; 153,47; 139,63; 139,63; 117,13 e 166,49 % de BE na dieta, respectivamente. As variações climáticas, as fisiológicas e a inclusão de diferentes m'veis de balanço eletrolítico na dieta, afetaram o desempenho e a qualidade dos ovos, sendo recomendado o tratamento quatro ao nível de 139,63BE, na dieta de codornas japonesas em postura, para obtenção de melhores resultados. |