Propriedades do extrato aquoso da macroalga verde (ulva lactuca leach).
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/26574 |
Resumo: | A Ulva lactuca Leach, popularmente conhecida como “alface do mar”, é uma macroalga marinha verde, pertencente à família Ulvaceae. As macroalgas são consideradas biofiltros eficientes, uma vez que absorvem e armazenam nutrientes dissolvidos no mar, melhorando a qualidade da água para a vida aquática. Há relatos da U. lactuca como fonte de metabólitos ativos à função antimicrobiana e hepatoprotetora, evidenciando a necessidade de investigação do seu uso. Neste aspecto, o presente estudo objetivou investigar o extrato aquoso da Ulva lactuca Leach, pela determinação da sua composição fenólica e atividades biológicas, tais como efeito antioxidante, citotóxico, hepatoprotetor e antimicrobiano. Para tanto, um extrato aquoso da U. lactuca foi preparado para os testes, dos quais: atividade antioxidante determinada pelo método de 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH); efeito citotóxico, em teste de viabilidade de náuplios de Artemia salina Leach; efeito hepatoprotetor, pela dosagem de marcadores hepáticos em ratos albino da linhagem Wistar (Rattus norvegicus) tratados por gavagem; e atividade antimicrobiana, contra cepas bacterianas de Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Salmonella tiphy, por teste de disco difusão. Os resultados obtidos demonstraram que o extrato aquoso da U. lactuca apresenta valores razoáveis de compostos fenólicos, exibindo 25 mEq de ácido gálico/g na amostra, o que influencia na atividade antioxidante, quando exibiu efeito inibitório contra o radical DPPH de EC50 = 6,82%, aproximadamente. Quanto ao efeito hepatoprotetor, aparentemente o uso da U. Lactuca não difere do uso da água destilada, uma vez que não houve diferença significativa ao avaliar testes de marcadores hepáticos (aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (FA) e bilirrubina (BL)). Quanto ao teste de susceptibilidade microbiana, o extrato aquoso não exibiu atividade contra às cepas supracitadas. Por fim, o ensaio de toxidade exibiu valores médios de DL50 de 13.564 µg/mL, aproximadamente, constituindo-se uma substância atóxica. Diante do exposto, entende-se que a atividade antioxidante está intimamente relacionada à concentração de fenólicos na amostra. Neste mesmo pensamento, a ausência de atividade antimicrobiana é atribuída a ausência de metabólitos ativos responsáveis por esta ação. Portanto, sabendo que extratos vegetais exibem uma ampla atividade biológica e comumente a sua ação está relacionada à presença de determinados constituinte e a sua concentração, sugere-se ainda o desenvolvimiento de testes de identificação e quantificaçao de composto ativos presente nessa especie, além de testes de dose resposta e mecanismos de ação com a finalidade de dados específicos.v |