Investigação de tendência de índices de precipitação e temperatura do ar no Nordeste do Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: MORAIS, Heliene Ferreira de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4797
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo verificar possíveis tendências de índices extremos climáticos, dependentes da precipitação e temperatura do ar, em escala de tempo mensal, sazonal e anual, no Nordeste do Brasil, utilizando o teste de Mann-Kendall. Foram utilizados dez índices de extremos climáticos, dois oriundos da precipitação diária e oito das temperaturas máximas e mínimas diárias de vinte e oito células de grade cobrindo todo Nordeste, no período de primeiro de janeiro de 1971 a trinta e um de dezembro de 2001. No cálculo das tendências, empregou-se a técnica de regressão linear dos mínimos quadrados aplicada diretamente nas séries dos índices, denominada de regressão direta, e nos valores mensais, sazonais e anuais obtidos no teste de Mann-Kendall, chamada de Mann-Kendall. Observou-se que os coeficientes de regressão usando os dois caminhos foram muito próximos, com exceção dos meses de agosto e setembro, possivelmente por serem meses de estação seca com pouca chuva na maior parte do Nordeste. Com relação às tendências dos índices verificou-se diminuição em aproximadamente 20% da área do Nordeste das chuvas máximas de um dia e de cinco dias consecutivos. Também foram observadas tendências positivas, ou seja, de aumento das temperaturas máximas e mínimas e do número de dias e de noites quentes. Outra observação importante foi da diminuição do número de dias e noites frias. Conclui-se que a diminuição das chuvas máximas de um dia e de cinco dias consecutivos, o aumento de temperaturas máximas e mínimas, a diminuição do número de dias e noites frias e o aumento no número de dias e noites quentes foram decorrentes de fatores naturais e antrópicos locais e globais.