Anos noventa - um novo ciclo de desenvolvimento no Brasil: ilusão ou realidade?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: SANTANA JÚNIOR, Gildásio.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4611
Resumo: Discutimos as bases teóricas das mudanças ocorridas na economia nacional (privatização de empresas estatais intensificação da abertura comercial estabilização monetária), questionando ate que ponto as referidas medidas conseguiram transformar-se em indutores de uma nova etapa de crescimento/desenvolvimento na economia brasileira. Essa questão é levantada partindo das conclusões que, desde os anos 80 o esquema de acumulação capitalista liderado pelo Estado brasileiro dava sinais claros de exaustão e demonstrava a necessidade de modificações. Chegando ao fim da década dos noventa consideramos razoável refletir se a opção adotada pelos governos (e referenciada por uma parte substancial da academia) viabilizou um novo período de crescimento/desenvolvimento. Para tal tarefa. debatemos com as formulações dos economistas que concordam com a analise e o conjunto de medidas adotadas pelos governos nesse período. Incorporamos também. outras perspectives analíticas com o intuito de compor um leque mais amplo e variado de interpretações e por fim laçamos mão de dados das contas nacionais elaboradas pelo IBGE. Apesar das reiteradas negativas dos administradores que passaram por Brasilia, as teses do Consenso de Washington constituíram-se na base das politicas implementadas no Brasil e que os resultados macroeconômicos dessas medidas. apos dez anos de aplicação estão aquém dos alcançados na chamada década perdida. A experiencia brasileira nos anos noventa jogou por terra alguns argumentos neoliberais. dentre eles. a propalada tese que conseguindo a estabilidade monetária o pais estaria pronto para crescer. O Brasil experimentou mais de quatro anos de estabilidade monetária e a cada ano crescia menos.