Uso de argilas montmoriloníticas para impermeabilização de canais de irrigação.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1978
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Francisco Queiroga de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2945
Resumo: O presente trabalho analisa o comportamento de uma argila montmorilonítica para impermeabilização de canais de irrigação, visando uma minimização das perdas de água por infiltração. Ensaios de compactação e permeabilidade foram realizados afim de determinar o percentual ótimo de argila montmorilonítica que deve ser adicionado ao solo para se obter a máxima impermeabilidade. Estabeleceu-se nos ensaios de permeabilidade, que o percentual de 5,0% de argila montmorilonítica adicionado ao solo natural, classificado como areia siltosa, é suficiente para uma adequada impermeabilização, obtendo-se, assim, um coeficiente de permeabilidade K = 2,1 x I O " 7 cm/seg. O percentual de argila montmorilonítica adicionado ao solo para os ensaios de campo, foi de 7,0%, visando, assim, compensar as perdas de argila montmorilonítica provocadas durante o processo de homogeneização da mistura (solo - argila) na betoneira. Ensaios de infiltração foram realizados através dos quatro canais, sem fluxo de água (canais estáticos), revestidos com solo natural compactado (testemunha), com membrana plástica (medir evaporação), com solo- argila montmorilonítica , aplicando a técnica da membrana aparente contínua e finalmente com tijolos da mistura solo - argila montmorilonítica, aplicando a técnica da membrana aparente descontínua. O período de ensaio foi de 80 dias com os canais sendo submetidos a ciclos de secagem-molhagem, que praticamente nenhuma influência significativa teve na infiltração. No decorrer dos 57 dias, nos quais os canais permaneceram com água, observou-se uma infiltração acumulada de 42, 150 e 1.104 cm de água para os canais revestidos com misturas solo - argila montmorilonítica, tijolos da mistura solo - argila montmorilonítica e solo natural compactado, respectivamente. Os resultados obtidos nos ensaios de infiltração mostraram claramente que o canal revestido com a mistura solo - argila montmorilonítica (aplicando a técnica da membrana aparente contínua) apresentou menor infiltração que permite indicar este material como a melhor alternativa aos revestimentos de canais. Também foi possível apreciar as erosões, obtidas com diferentes vazões e declividades, utilizando canais com fluxo de água (canais dinâmicos) revestidos com a mistura solo - argila montmorilonítica, aplicando a técnica da membrana aparente contínua.