Vozes dissonantes do “Progresso”: cotidiano, exploração e resistência dos operários em Campina Grande (1930-1965).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: MATIAS, Allison Luna.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28336
Resumo: O objetivo deste trabalho é compreender como os operários de Campina através de suas ações transgressivas e de seus conflitos na justiça construíram uma consciência operária no período recortado para este trabalho, ou seja , entre 1930-1965. Nesse sentido, a partir de processo criminais, artigos de jornais e processos trabalhistas analisaremos elementos de sua cultura , assim como suas definições de direito e justiça, procurando identificar possíveis noções de conflitos de classes em suas ações. Assim, partimos do pressuposto que os operários a partir da constatação de sua condição explorada na cidade o que poderia ser evidenciada em suas condições de trabalho e moradia. Nesse sentido, tentaremos nesse trabalho identificar os espaços de lazer e sociabilidade dos operários, o controle exercido pelas autoridades em suas vidas e a vigilância e repressão sobre os sindicatos . Também destacamos as formas de controle social elaboradas pelas elites para “civilizar” as práticas de lazer “dos de baixo”. Por fim, tentaremos compreender as redes subterrâneas de solidariedade e/ou de conflito através ações coletivas na justiça , que nos permite perceber as relações de classe, sociabilidades e companheirismo com seus colegas e conflitos com seus patrões.