Produção e avaliação de biodiesel obtido por transesterificação alcalina de blendas dos óleos de mamona, algodão e dendê.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: MIRANDA, Vansostenes Antonio Machado de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27998
Resumo: A demanda energética mundial por fontes em sua maioria de origem fóssil leva a uma maior preocupação em termos ambientais e de custos. Nesta trabalho de Tese foram produzidos biodiesel em blendas utilizando como matéria-prima óleo de dendê (Elaeis guineensis), algodão (Gossypium hirsutum L) e mamona (Ricinus communis L). A rota usada foi a transesterificação alcalina, e montado um planejamento Box Behnken 23+3 para se avaliar a influência da temperatura (40ºC, 50ºC, 60ºC) os três níveis de catalisador KOH (0,75%, 1%, 1,25%) e três níveis de razão molar (1:8, 1:10, 1:12). Na caracterização da matéria prima foi usada a metodologia IAL 2008. A acidez dos óleos ficou ligeiramente acima do padrão. O índice de saponificação ‘medido está dentro do padrão para todos os óleos, o teor de iodo medido também atendeu ao padrão. Observou-se que o percentual de catalisador, a razão molar óleo:álcool e a temperatura, influenciaram no rendimento da reação se refletindo na produção de biodiesel e de glicerina. O maior rendimento da glicerina foi verificado na blenda A3E7 (25,94%), razão molar de 1:8; 50ºC e 1,25% de KOH), o maior rendimento do biodiesel na blenda A3E9 de 99,81% (razão molar 1:10;40ºC e 0,75% de KOH) . A acidez das blendas biodieseis A1 variou de 0,31 a 0,57 mgKOH/g, para A2 variou de 0,22 a 0,40 e A3 variou de 0,12 a 0,34, todos com resultados muitos próximos do padrão (0,50 mg/kg). A massa específica das blendas, os valores obtidos na maioria estão abaixo do padrão (850-890 m3/kg) excetuando os das blendas A1 onde alguns resultados ficaram acima. A viscosidade cinemática atendeu ao padrão de 3 a 6 mm2/s (RANP 45/14) excetuando as blendas A1. O teor de éster determinado dos resultados da cromatografia gasosa quantificou os ácidos graxos presentes nos óleos e blendas, as blendas A1 o maior valor foi 98,9% (A1E8), A2 99,1% (A2E1) e A3 99,0% (A3E1). O número de cetanos variou de 50 (A1E1) a 54,4 (A1E10), A2 51,3 (A2E6) a 54,4 (A2E7) e A3 de 47,6 (A3E8) a 59,1 (A3E6. A estabilidade oxidativa (h), da blenda A1 variou de 3,21 h a 8,63 h, da blendas A2 os valores variaram de 1,06 h a 3,75 h, das blendas A3 os valores variaram de 2,47 h a 5,98 h, os resultados apresentaram tempo de indução menor e portanto não estão de acordo com a RANP 45/14 que é de 12 h no mínimo.