Padrões espaciais e sazonais dos balanços de energia e carbono na caatinga no Estado do Rio Grande do Norte
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2581 |
Resumo: | O estado do Rio Grande do Norte está localizado na região Nordeste do Brasil (NEB) e tem a maior parte de seu território sob a abrangência da vegetação de caatinga. O bioma caatinga é o único exclusivamente brasileiro com uma grande importância ecológica e social, mas, ainda é o menos estudado entre as regiões naturais brasileiras e o menos protegido. Esse trabalho foi concebido com o objetivo central de analisar a variabilidade espacial e temporal das trocas de energia e massa (vapor de água e CO2) entre a vegetação de caatinga e a atmosfera no estado do Rio Grande do Norte, utilizando o sensor MODIS, a bordo do satélite Terra. Para tanto, utilizou-se técnicas de sensoriamento remoto com seus métodos destinados ao monitoramento em grande escala temporal e espacial e comparou-se com dados medidos à superfície (in situ). A técnica permitiu quantificar os balanços de radiação e energia, e estimar os fluxos de CO2 entre a superfície e a atmosfera. Os resultados mostraram uma forte influência da disponibilidade hídrica nos padrões das variáveis estudadas, com uma boa relação entre os valores do saldo de radiação instantâneo e o albedo. O estudo apontou que a supressão e substituição da vegetação nativa aumentam as áreas com solos expostos e comprometem o balanço de radiação e energia nessas regiões. Verificou-se também que o estoque de energia disponível não varia muito ao longo do ano no estado. A técnica de sensoriamento remoto mostrou que no primeiro semestre, a maior parte da energia utilizada é gasta no processo de transferência de calor latente, enquanto que, no segundo semestre, a maior parte da energia utilizada, ocorre no processo de transferência de calor sensível da superfície para a atmosfera. A caatinga comportou-se como sumidouro de CO2, mesmo nos períodos mais secos, porém, no período onde a umidade do solo é maior os valores aumentaram, sendo deste modo, a chuva um fator diferenciador na capacidade de captação de CO2. A técnica utilizada, mostrou-se uma boa ferramenta na quantificação da maioria dos parâmetros ambientais estudados, necessitando de ajustes para diminuição dos erros percentuais na comparação com dados de superfície. |