Cultivo de milho (Zea mays) inoculado submetido a estresse salino.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: VASCONCELOS, Gleyka Nóbrega.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33572
Resumo: O milho tem como fator importante o teor de nitrogênio (N) necessário para o seu crescimento e combate aos efeitos do estresse hídrico e salino. Uma forma de substituir em partes o uso de fertilizantes nitrogenados é através da Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN), com a inoculação de bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico. Portanto, o objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito mitigador da inoculação do milho submetido ao estresse salino com Azospirillum brasiliense milho sobre os efeitos deletérios. Para alcançar o objetivo proposto, o experimento foi desenvolvido em duas etapas, sendo elas: Teste de Germinação das sementes da cultivar NS-92, em laboratório, e em seguida, experimento em casa de vegetação, na UFCG, em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com esquema fatorial 2x5 com 5 repetições, correspondendo aos tratamentos: Inoculação ou não das sementes de milho, e cinco níveis de CEa (0,4; 1,1; 1,8; 2,5; 3,2 dSm-1). As análises de crescimento realizadas aos 30 e 60 dias após a semeadura (DAS) foram: Altura de Planta (AP), Área Foliar (AF), Número de Folhas (NF), Diâmetro de Caule (DC). A Massa Seca do Caule (MSC), Folhas (MSF) e das Raízes (MSR), foram feitas ao final do ciclo. As análises de Trocas Gasosas, Fluorescência da clorofila a, Índice SPAD, Teor Relativo de Água (TRA) e Extravasamento de Eletrólitos (EE), aos 80 DAS. Com relação aos resultados, a associação da Inoculação e a Salinidade não apresentaram efeito sobre a germinação das plântulas de milho. Os crescentes níveis da água de irrigação afetaram negativamente AF (30 DAS), DC (30 e 60 DAS) e MSF. A interação dos Fatores Inoculação x Salinidade afetaram a AP (30 e 60 DAS) e AF (60 DAS), MSC e MSR, em que a inoculação promoveu incrementos nas plantas, quando comparadas com as plantas não inoculadas. As plantas não inoculadas sofreram danos na fluorescência da clorofila a e nas trocas gasosas do nível salino S2. Já para as plantas inoculadas, os danos causados no aparato fotossintético e na fluorescência ocorreram a partir do nível S4, com influência positiva da inoculação. A inoculação com o Azospirillum brasiliense promoveu incremento de 3% no índice SPAD. E o TRA e o EE foram afetados negativamente com o aumento da Salinidade.