Estudo do uso de vocabulários para analisar o impacto de relatórios de defeitos a código-fonte.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: CAVALCANTI, Diego Tavares.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEI
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1839
Resumo: Localizar e corrigir defeitos são tarefas comuns no processo de manutenção de software. Entretanto, a atividade de localizar entidades de código que são possivelmente defeituosas e que necessitam ser modificadas para a correção de um defeito, não é trivial. Geralmente, desenvolvedores realizam esta tarefa por meio de um processo manual de leitura e inspeção do código, bem como de informações cadastradas em relatórios de defeitos. De fato, é necessário que os desenvolvedores tenham um bom conhecimento da arquitetura e do design do software a fim de realizarem tal tarefa. Entretanto, este conhecimento fica espalhado por entre a equipe e requer tempo para ser adquirido por novatos. Assim, é necessário o desenvolvimento de técnicas que auxiliem na tarefa de análise de impacto de relatórios de defeitos no código, independente da experiência do desenvolvedor que irá executá-la. Neste trabalho, apresentamos resultados de um estudo empírico no qual avaliamos se a análise automática de vocabulários de relatórios de defeitos e de software pode ser útil na tarefa de localizar defeitos no código. Nele, analisamos similaridade de vocabulários como fator para sugerir classes que são prováveis de serem impactadas por um dado relatório de defeito. Realizamos uma avaliação com oito projetos maduros de código aberto, desenvolvidos em Java, que utilizam Bugzilla e JIRA como seus repositórios de defeitos. Nossos resultados indicam que a análise de ambos os vocabulários é, de fato, uma fonte valiosa de informação, que pode ser utilizada para agilizar a tarefa de localização de defeitos. Para todos os sistemas estudados, ao considerarmos apenas análise de vocabulário, vimos que, mesmo com um ranking contendo apenas 8% das classes de um projeto, foi possível encontrar classes relacionadas ao defeito buscado em até 75% dos casos. Portanto, podemos concluir que, mesmo que não possamos utilizar vocabulários de software e de relatórios de defeitos como únicas fontes de informação, eles certamente podem melhorar os resultados obtidos, ao serem combinados com técnicas complementares.