Cinética de secagem de acerola "in natura" em monocamada.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: BRASILEIRO, Ilza Maria do Nascimento.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1843
Resumo: Cultivada há mais de cinquenta anos aqui no Brasil e com potencial em ácido ascórbico cem vezes superior ao da laranja, a acerola (Malpighia emarginata DC) poderia vir a ser a solução natural para a obtenção da vitamina C nacional. A maioria dos produtos vegetais são constituídos por mais de 80% de água, sendo facilmente perecíveis. A acerola possui um teor de umidade em torno de 90%. Como todas as frutas, grande parte da colheita de acerola é comercializada "in natura", havendo, portanto necessidade de um processo que possibilite sua armazenagem e comercialização por um maior período de tempo. A secagem é um dos procedimentos mais importantes de conservação de alimentos, por diminuição de sua atividade de água, evitando a deterioração sob a ação de fungos e outros microorganismos. Neste trabalho foi estudada a cinética de secagem de acerola "in natura" em monocamada utilizando um secador em escala de laboratório. Foi analisado o efeito da temperatura do ar de secagem entre 60 - 90°C, velocidade do ar de secagem entre 0,7 - 1,5m/s e também o encolhimento e a degradação da cor da acerola. Nos experimentos, comprovou-se que a velocidade do ar pouco influência na taxa de secagem, mas um considerável aumento da taxa de secagem foi obtido com o aumento da temperatura do ar de secagem. Observou-se o encolhimento e a degradação da cor da acerola, ao longo do processo de secagem, através de fotografias. Foram propostas equações empíricas para descrever a cinética de secagem de acerola, incluindo o efeito de encolhimento.