Índices fisiológicos e econômicos do milho sob níveis de água, nitrogênio e épocas de cultivo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SILVA, Samuel.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3591
Resumo: O uso de técnicas agrícolas como a irrigação e a adubação promovem respostas fisiológicas capazes de alterar significativamente o crescimento, o desenvolvimento e o rendimento da cultura do milho, mas devem ser usadas em quantidades economicamente viáveis. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar índices fisiológicos e econômicos dessa cultura submetida a níveis de água e nitrogênio (N). O experimento foi conduzido em duas épocas (primavera/verão e outono/inverno) no município de Rio Largo-AL, com 20 tratamentos e quatro repetições. O milho foi submetido a cinco lâminas de irrigação (40, 80, 120, 160 e 200% da ETc) e quatro doses de adubação nitrogenada (0, 75, 150, 225 kg ha-1 de N). A cultura foi irrigada por gotejamento e os custos da irrigação e adubo nitrogenado mais o preço de venda da saca de milho foram utilizados para determinar o nível econômico de água e N. Foram avaliadas as taxas fisiológicas, as características biométricas da cultura, teor de clorofila e matéria seca, além da produtividade de grãos. Como resultado, foi observado no período de outono-inverno o milho possui menor necessidade hídrica e menor produtividade de grãos do que no período de primavera-verão. No último período há maior significância nas respostas fisiológicas da planta aos tratamentos como maior abertura estomática e maior transpiração, aliadas a maiores taxas fotossintéticas. A produtividade máxima de grãos de milho cultivados nas estações chuvosa e seca pode ser obtida com doses de nitrogênio iguais a 156 kg ha-1 e acima dos 225 kg ha-1, respectivamente. Na estação seca, o rendimento máximo pode ser obtido com nível de irrigação equivalente a 164% da ETc. A depender dos preços dos insumos e de venda do grão, a dose de nitrogênio de máxima eficiência econômica para a estação chuvosa é da ordem de 93 kg ha-1, enquanto para o período seco é em média 200 kg ha-1; para o cultivo de primavera-verão, a lâmina de irrigação máxima econômica corresponde a 96% da ETc.