Processo de lavagem ultrassônica na desobstrução de gotejadores de irrigação localizada.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28142 |
Resumo: | A obstrução é um dos principais problemas de irrigação localizada, podendo ser causada pela formação de biofilmes provindos de águas residuárias e precipitados químicos de águas com excesso de carbonatos, principalmente o cálcio, porém o uso dessas águas se torna indispensável em regiões com escassez hídrica, como é o semiárido brasileiro. Assim o objetivo deste trabalho foi testar o tratamento de lavagem ultrassônica e compará-lo com os tratamentos de acidificação e cloração na desobstrução de gotejadores obstruídos com biofilme de esgoto doméstico tratado e precipitados químicos de cálcio. Foram realizados dois experimentos no Instituto Nacional do Semiárido (INSA) em Campina Grande, PB, um com água residuária e outro com água com teor elevado de cálcio. Foram utilizados três modelos de gotejadores. Os gotejadores funcionaram com cada tipo de água por 1200 horas, sendo obstruídos com biofilme da água residuária no experimento 1 e com precipitados químicos de cálcio no experimento 2. Os gotejadores foram submetidos a 5 tratamentos de desobstrução: lavagem ultrassônica; aplicação de ácido fosfórico; aplicação de cloro; aplicação de ácido+lavagem ultrassônica e aplicação de cloro+lavagem ultrassônica. Foram realizadas análises físico-químicas, microbiológicas da água e microscopia óptica e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) no material obstruídor. Os gotejadores foram avaliados no início do experimento, no final da fase de obstrução e durante os tratamentos de obstrução, calculando vazão (Q) e grau de entupimento (GE). Nos gotejadores obstruídos com água residuária os tratamentos de desobstrução mais eficientes foram à lavagem ultrassônica no gotejador Taldrip e Tiran, reduzindo o valor de GE para 4,0 e 33,6%, respectivamente, e o tratamento de cloro+lavagem ultrassônica no gotejador Streamline atingindo um GE de 2,4%. Após o tratamento de lavagem ultrassônica dos gotejadores obstruídos com precipitados químicos de cálcio, reduziram o GE para 0 e 7% para o Taldrip e Streamline, respectivamente. Na comparação do tempo em cada tratamento a lavagem ultrassônica em 30 e 60 minutos amentou, respectivamente, a vazão em 0,46 e 0,47 Lh-1 nos gotejadores obstruídos com água residuária, sendo estatisticamente os melhores tratamentos. O processo de lavagem ultrassônica é potencialmente um tratamento eficiente para desobstrução de gotejadores obstruídos com biofilme de água residuária e precipitados químicos de cálcio. |