"Placas pré-moldadas de argamassa armada e casca de arroz".
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2602 |
Resumo: | O Estado de Mato Grosso é um dos maiores produtores de grãos do País, em especial o arroz. Esse produto gera casca de arroz, com demorado tempo de degradação ambiental. A ideia é o aproveitamento da palha da casca de arroz "in natura'' como material alternativo na construção civil. A palha da casca de arroz tem sido usada na geração de energia; que promove uma grande quantidade de cinza. A cinza da casca de arroz tem sido motivo de diversas pesquisas devido ao seu alto teor de sílica amorfa. O uso da palha da casca de arroz em placas de argamassa armada visa reduzir os lixões de palha de casca de arroz, suas consequências sanitárias e ambientais e doenças como, por exemplo, a silicose. Este trabalho tem por objetivo a determinação de propriedades mecânicas das peças de argamassa armada executadas com cimento, areia, cal, casca de arroz e telas de estuque, com a tinalidade de aplicação em painéis de fechamento vertical na construção civil nas regiões produtoras de arroz. Os resultados indicam que os painéis são peças aproximadamente 30% mais leves que as peças sem a palha de casca de arroz. A resistência à compressão das peças armadas diminui aproximadamente 10% em relação a mesma argamassa sem casca de arroz. Foi observado também que não ocorre segregação entre os componentes da argamassa. Observou-se ainda um isolamento acústico, sem formação de eco, observado empiricamente, e uma temperatura interna inferior de 4°C, nos cómodos construídos em relação a um cómodo construído com alvenaria convencional, isto é, de tijolo, chapisco e reboco. Desta forma conclui-se que sua utilização é viável. |