Serviços governados pela comunidade na borda da rede.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: MAFRA, João Victor Barroso.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEI
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/15896
Resumo: A popularização de smartphones cada vez mais ricos em recursos computacionais permitiu o surgimento de uma grande variedade de aplicações nos últimos anos. Tipicamente, essas aplicações usam infraestruturas remotas na nuvem para processar dados. Em muitos casos, o dado a ser processado (ou parte dele) é coletado pelos dispositivos dos usuários e depois enviado para nuvem. Nessa arquitetura, o provedor de aplicação de nuvem centraliza as ações e é o único responsável por definir a governança da aplicação e dos dados envolvidos. Isso não é satisfatório do ponto de vista da privacidade e pode não ser viável a longo prazo, devido aos custos associados para manter o serviço executando na nuvem. Este trabalho propõe uma arquitetura na qual o serviço é governado pelos usuários de uma comunidade que possuem algum problema em comum para resolver. Para tornar isso possível, foram usados os conceitos de Sensoriamento Participativo, Redes Sociais Móveis e Computação na Borda, que permite o processamento próximo às fontes geradoras de dados, como os próprios dispositivos dos usuários. A arquitetura proposta desse novo modelo de serviço é detalhada, e em seguida é descrito um estudo de caso para avaliar a viabilidade e a qualidade da solução proposta comparada com outras soluções já existentes. O estudo de caso se deu através da execução de experimentos de simulação usando dados do sistema de transporte público. Os resultados mostram que a abordagem proposta é viável, e consegue agregar tantos dados quanto as abordagens já existentes que usam servidores remotos dedicados. Além disso, diferentemente das políticas de compartilhamento “tudo ou nada” das abordagens atuais, a abordagem proposta permite que os usuários configurem de forma autônoma o trade-off existente entre o compartilhamento de seus dados privados e o desempenho que a aplicação pode atingir.