O palhaço gargalhou, o mágico iludiu e o acrobata arriscou: artes circenses como metáforas da vida.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SILVA, Kamylla Rodrigues Pereira da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/262
Resumo: Iludir, cambalhotar, imaginar, rir, temer. Esses são os verbos mais importantes a compor as páginas dessa dissertação cujo fazer teceu-se sobre cartas de baralho, trapézios e narizes vermelhos. As linguagens circenses são espaços de (des)construção cuja multiplicidade nos levou a pensa-las a partir dos palhaços Major Palito e Allan, do mágico Alisson de Souza e dos acrobatas Tito e Alicate. Nessa perspectiva, traçamos caminhos para pesquisar de que forma essas artes circenses são vivenciadas na cidade de Campina Grande como práticas de arte e sociabilidade. Tomamos o tempo presente como referência, mas se tratando de um trabalho de história nos reportamos ao passado diversas vezes a fim de encontrar continuidades e rupturas que pudessem responder as diversas problemáticas apresentadas ao longo desta escrita por meio de um movimento incessante e por vezes inesperado (como os movimentos de um acrobata na perspectiva do público) que sem nenhuma pretensão teleológica nos conduziu a outros caminhos, o que ocorreu principalmente pelo trabalho com a metodologia qualitativa representada na história oral, que brinca com o pesquisador ao direcioná-lo pelas imprevisibilidades e subjetividades do entrevistado. Assim, acrescentamos as discussões circenses e historiográficas outras formas de pensar e representar o universo do circo para além das lonas e do picadeiro intrinsecamente relacionadas às suas práticas e consumos dando a ver a cidade de Campina Grande a partir de gargalhadas, riscos e ilusões que nos apresentaram as suas mais variadas faces ao provocar no público sentimentos de medo, alegria, evasão, maravilhamento, irritação, susto, curiosidade, compondo um colorido e subjetivo espetáculo.