Produção de pectinase em fermentação semissólida usando substrato residual de laranja.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/611 |
Resumo: | A laranja pêra é uma das principais matérias-primas para a agroindústria brasileira. Da laranja pode-se extrair o suco, essências e o bagaço, este último sendo considerado um resíduo agrícola do processo da indústria de suco, onde representa em torno de 49,0% da composição da fruta, ou seja, aproximadamente a metade do total da produção de laranja destinada a produção de suco no Brasil. O objetivo deste trabalho foi o produzir pectinas e através da fermentação semissólida, sendo utilizado como substrato o bagaço da laranja pêra em forma de farinha e como agente da fermentação um fungo filamentoso Aspergillus niger mutante CCT0916. O processo produtivo foi realizado com um planejamento fatorial 2³ com três pontos centrais. Foram analisadas a influência das variáveis independentes: umidade (40, 50 e 60%); suplementação do meio com fonte de nitrogênio (1, 1,5 e 2%) e temperatura (25, 30 e 35 °C), utilizou-se como fonte de nitrogênio o sulfato de amônia, observando-se estas influencias na síntese de pectinase. A composição físico-química da farinha do bagaço apresentou umidade de 10,3% em b.u., cinzas de 2,562%, a distribuição granulométrica apresentou 58 % com grânulos de 0,841 mm proteína total de 3,428%, pectina de 4,25%, pH de 4,026, ART de 33,30%, AR de 17,867%, sólidos solúveis de 40 °Brix e densidade 0,658 g/mL. O quarto ensaio (60% de teor de água, 2,0% de N e 25 °C) foi o que melhor apresentou atividade poligalacturonásica, nas condições de 60% de umidade, 2% de suplementação de fonte de nitrogênio e 25 °C de temperatura, obtendo-se 18,78 U/g, ratificando o modelo estatístico da superfície de resposta que apresentou produção de atividade poligalacturonásica de 16 U/g. |