Sistema microencapsulado contendo óleo essencial de citrus e processo de obtenção.
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/858 |
Resumo: | Os óleos essenciais são misturas naturais, complexas de substâncias voláteis que possuem aroma intenso, são líquidos de aspecto oleoso a temperatura ambiente, mas se volatilizam em exposição ao ar em temperaturas específicas. Considerados como os agentes antimicrobianos mais importantes presentes nas plantas, os óleos essenciais possuem também propriedades antioxidante, anti-inflamatória, inseticida, entre outras. O óleo essencial de laranja constitui-se de compostos aromatizantes quimicamente instáveis. Estes se degradam facilmente na presença de luz, ar e umidade. Pensando nisso, este trabalho estudou a microencapsulação do óleo essencial de laranja doce (Citrus sinensis v. dulcis) utilizando maltodextrina e gelatina como encapsulantes de baixo custo, como alternativa para aumento da estabilidade, além de incentivar a agregação de valor às cascas, rejeito do qual o óleo essencial é obtido, com vistas à preservação ambiental. O estudo foi conduzido no Laboratório de Nutrição Animal, Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR), Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, Campus de Patos – PB. Três formulações microencapsuladas foram desenvolvidas, em que os sistemas microencapsulados foram preparados com teor fixo de óleo essencial de laranja (10% m/m), variando-se a proporção de encapsulantes das formulações, em que a primeira incluiu apenas maltodextrina e as demais englobaram proporção de maltrodextrina e gelatina de 2:1 e 1:1, respectivamente. As formulações foram obtidas por emulsificação/liofilização. O estudo resultou em um pedido de patente (BR 10 2017 004722 9), depositado junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial. O produto final obtido possui forte caráter de inovação tecnológica, além de maior segurança no manuseio, maior vida de prateleira e, portanto, o máximo de manutenção de integridade, somando-se, ainda, a possibilidade de inserção de um produto de alto valor agregado no mercado nacional, em que, dentre inúmeros setores, um dos grandes favorecidos é a indústria alimentícia, incluindo, ainda, o fortalecimento da interação entre Universidade e Indústria e também a preservação do meio ambiente. |