Reprodução assexuada de Ipomoea carnea Jacq. e sua influência no banco de sementes em área de caatinga no Sertão Paraibano.
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/15004 |
Resumo: | Os ecossistemas têm sido alterados pela introdução de uma grande variedade de espécies trazidas pelo homem para atender às suas necessidades. Muitas destas espécies se adaptam às novas condições ambientais, disseminam-se desordenadamente e causam grandes impactos econômicos e ecológicos. Os prejuízos econômicos são principalmente a redução na produtividade e custos do controle da espécie invasora. As alterações ecológicas são imprevisíveis e na maioria das situações, desconhecidas por ausência de informações sobre a interação entre as espécies introduzidas, bem como das reações das autóctones que passam a dividir os mesmos recursos. Na Caatinga, resultados de estudos têm revelado sérias modificações na composição florística, diversidade e riqueza de espécies em banco de sementes e em diferentes ambientes em áreas invadidas por P. juliflora, P. aculeata, C. madagascariensis, dentre outras. A Ipomoea carnea Jacq. é uma planta arbustiva pertencente à família Convolvulaceae, originária da América do Sul, observada em todos os biomas brasileiros. É considerada tóxica pela presença de swainsonia em suas folhas e ramos tenros, o que causa desordens neurológicas nos animais. Cresce em solos arenosos, pobres em nutrientes e matéria orgânica, e, principalmente, em áreas sazonalmente inundadas, onde forma populações adensadas com indivíduos em floração e frutificação concomitantemente durante todo o ano. Embora produza grande quantidade de sementes, não é facilmente visível à presença de indivíduos regenerantes através de germinação, sendo a propagação vegetativa por enraizamento dos ramos rasteiros a responsável pelo emaranhado das plantas no solo. Os objetivos deste estudo surgiram da necessidade de conhecer os efeitos desta espécie sobre o banco de sementes, bem como a sua propagação assexuada. O estudo do banco de sementes foi desenvolvido a partir da coleta de amostras de solo+serapilheira de cinco áreas de ocorrência desta espécie no Sertão paraibano. Os resultados revelaram uma composição florística semelhante entre as áreas, com predominância de herbáceas, baixa diversidade florística, pobreza de espécies e emissão de poucas plântulas da espécie. No estudo de propagação, utilizaram-se estacas provenientes de ramos rasteiros e perpendiculares, sendo estes seccionados em basais, medianos e apicais. Os resultados expressaram a alta capacidade de propagação vegetativa da espécie, independente do tipo das estacas. |