O programa empreendedor individual e as estratégias de formalização das atividades econômicas no polo de confecções do agreste pernambucano.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: PEREIRA, Juliana Nunes.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3041
Resumo: As transformações ocorridas no mundo do trabalho a partir de processos articulados a fim de garantir o novo padrão de acumulação capitalista são conhecidas e debatidas em todo o mundo. Entre essas, destaca-se o fenómeno do desemprego estrutural, o crescimento da informalidade e, sobretudo, a precarização do trabalho. Destarte, o Estado vem tentando regulamentar as atividades ditas informais e precarizadas, alegando entre outros motivos a busca pela regularização do recolhimento de impostos, a garantia da contratação de empregados com carteira assinada e o acesso ao crédito. Neste sentido, em 2009, foi instituído o Programa Empreendedor Individual (PEI), através da Lei Complementar n° 128, de 19/12/2008, tendo por objetivo, segundo seus gestores, formalizar aqueles que se encontram em pleno desenvolvimento de atividade no mercado informal, garantindo assim acesso a benefícios previdenciários e segurança no processo de comercialização dos produtos oferecidos. A presente dissertação visa analisar os processos de formalização das atividades económicas localizadas no Pólo de Confecções do Agreste Pernambucano, com vistas a compreender as intencional idades do Estado e agências gestoras do Programa, e os papeis desempenhados por estes no processo de implementação do referido Programa, uma vez posto diante de uma experiência, a do referido Pólo, tanto exuberante no que concerne à dinâmica produtiva, quanto precária e informal no que diz respeito às condições de produção e trabalho que a caracterizam.