Mulheres que celebram: memórias da Festa do Divino em Alcântara - MA (1950-1970).
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28335 |
Resumo: | A Festa do Divino Espírito Santo ocorre todos os anos na cidade de Alcântara, Maranhão; como toda comemoração ela possui suas particularidades. Para nós, o fato de serem as mulheres a comandar todo o ritual da festa se constitui na especificidade deste evento em Alcântara: as Caixeiras, tocando as suas caixas, foram, durante muito tempo, as grandes responsáveis tanto pela parte musical como pela organização mais geral da festa. Este é um estudo sobre a memória dessas mulheres da Festa do Divino de Alcântara. Por meio da metodologia da história oral buscamos compreender as representações que elas elaboram sobre o seu passado e o seu presente, sobre a cidade em que vivem, a festividade da qual participam, as suas relações familiares e as relações com os demais participantes da comemoração. E para compreender os significados das representações que essas memórias constroem, dialogamos com alguns nomes da chamada História Cultural como, por exemplo, Roger Chartier, Robert Darnton e com um dos mais importantes historiadores da tendência chamada Micro-História, caso de Carlo Ginzburg. No plano metodológico, recorremos à História Oral, cuja metodologia nos auxilia no indiciamento das representações que essas mulheres, por meio dos seus depoimentos, fazem da festa e da vida; depoimentos que apontam para os significados do ser caixeira e como essa atividade teve importância no passado e continua tendo no presente. |