Comportamento estomático e crescimento de plantas de faveleira (Cnidoscolus quercifolius pohl.) em função de doses de potássio e níveis de água.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/15676 |
Resumo: | A Caatinga é um bioma único e exclusivo do Brasil, localizado na Região Semiárida do Nordeste, apresentando grande diversidade de espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas, adaptadas às condições edafoclimáticas da região. Visando estudar o comportamento de plantas da faveleira à condição de baixa disponibilidade de água, conduziu-se o presente estudo, dividido em dois experimentos. O primeiro teve como objetivo investigar as trocas gasosas, o crescimento e a produção de biomassa de plantas jovens de faveleira adubadas com potássio e expostas a diferentes condições hídricas. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com 4 repetições e duas plantas por unidade experimental. Os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 3 x 4, correspondendo a três doses de potássio (0 (controle), 97,5 e 195 mg dm-3 K) e quatro níveis de água (100% (controle), 75% e 50% e 25% da capacidade de vaso (cv). As plantas foram mantidas em sacos plásticos pretos contendo 5 kg de solo, durante 150 dias. Elevação nas doses de potássio promoveu aumento no potencial hídrico foliar, condutância estomática e taxas de transpiração e de fotossíntese. No entanto, não houve influência da mesma na altura, diâmetro, área foliar e produção de massa seca das plantas, exceto nas raízes. Redução nos níveis de água promoveu decréscimo no potencial hídrico foliar, nos parâmetros estomáticos, no crescimento e na produção de massa seca das plantas. Recomenda-se o nível de umidade do substrato de 75% da capacidade de vaso na fase inicial de crescimento das mudas de faveleira. O segundo experimento teve como objetivo avaliar o comportamento fisiológico de plantas de faveleira crescidas em campo, em uma área de Caatinga, durante o período chuvoso e início do período seco. Plantas adultas crescidas na Fazenda Experimental Nupeárido, da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, Paraíba, Brasil, foram avaliadas durante os meses de março e abril (período chuvoso) e maio e junho (período seco), no ano de 2016. Analisaramse o teor de umidade do solo, potencial hídrico (ψw), potencial osmótico (ψπ), teor relativo de água (TRA), condutância estomática (gs), taxa de transpiração (E), taxa fotossintética (A), concentração intercelular de CO2 (Ci), eficiência instantânea no uso da água (EUAi) e eficiência de carboxilação (A/Ci). A redução na disponibilidade de água no solo promoveu acentuado decréscimo no potencial hídrico do solo, o qual foi mais afetado do que o teor relativo de água. A abertura dos estômatos foi afetada pela diminuição no teor de umidade do solo, reduzindo a condutância estomática, taxa de transpiração, taxa de fotassíntese, eficiência instantânea no uso da água e a eficiência de carboxilação. A fotossíntesse foi mais afetada do que a transpiração pala redução no teor de umidade do solo. |