Sinterização de alumina e alumina/zircônia em forno convencional e forno micro-ondas.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7215 |
Resumo: | Este trabalho objetiva estabelecer o protocolo de energia de micro-ondas necessária para a sinterização de alumina e do compósito alumina/zircônia infiltrados com pasta de vidro de lantânio, com infraestrutura adequada quanto à porosidade, infiltração vítrea e propriedades mecânicas comparadas a do forno convencional. As amostras foram confeccionadas pelo método de colagem, e em seguida divididas em grupos de dez de acordo o método de queima e infiltração vítrea. Para o micro-ondas, utilizou-se potência de 1,4kW e 1,6kW, com tempos de 10, 15 e 20 minutos para a queima do corpo cerâmico poroso, e tempos de 20 e 30 minutos de irradiação para o processo de infiltração do vidro de lantânio. As amostras sinterizadas foram submetidas à análise das propriedades físico-mecânicas, como porosidade e densidade aparentes, resistência à flexão e microdureza Vickers, comparativamente as amostras sinterizadas em forno convencional. A caracterização microestrutural foi realizada por microscopia ótica e microscopia eletrônica de varredura com EDS. O protocolo de primeira queima em micro-ondas com potência 1,4 kW/20min proporcionou microestrutura similar ao forno convencional. Os resultados quantitativos do processo de infiltração vítrea das amostras de alumina mostrou que o protocolo de 1,6kW por 30 minutos em micro-ondas é tão efetivo quanto a infiltração em forno convencional nas mesmas condições metodológicas. Para o compósito alumina/zircônia, o maior tempo mostrou melhores resultados, no entanto o protocolo testado não foi suficiente para promover microestrutura resistente. Conclui-se que a energia de micro-ondas tem alto potencial para substituir o forno elétrico no processamento de cerâmicas odontológicas, com redução do tempo laboratorial e com a manutenção das propriedades físicas. |