Atividades de letramento: a retextualização do gênero textual peça teatral no 8º ano do ensino fundamental.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Formação de Professores - CFP PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN) UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/179 |
Resumo: | Esta dissertação apresenta uma discussão sobre o espaço e o tratamento oferecidos aos gêneros orais e escritos em sala de aula. Faz-se necessário um trabalho mais direcionado ao estudo de gêneros textuais para os alunos de Ensino Fundamental, pois os educandos, muitas vezes, não têm acesso aos usos da língua materna como lugar de interação, e os gêneros textuais são mediadores da construção e constituição da linguagem e do sujeito. As relações entre fala e escrita no ensino dos gêneros devem atuar como meio de aquisição de práticas sociais e na integração da língua materna. Nesse sentido, a presente pesquisa tem como objetivo principal tecer reflexões, partindo de uma situação real de ensino, sobre a importância da oralidade e da escrita da língua materna através do uso do gênero textual peça teatral, com vistas a confirmar tal gênero como terreno fértil para o trabalho com a Retextualização em sala de aula e ainda como meio que possibilita o trabalho em sala de aula com o Letramento. A metodologia é de natureza descritiva, qualitativa e de base etnográfica, tendo como aporte teórico: Marcuschi (2003), que teoriza sobre o processo de Retextualização, sobre a fala e a escrita nos usos da língua materna; as concepções de letramento apresentadas por Kleiman (1997); a relação entre oralidade e letramento segundo Street (1997, 1984, 2001); Rojo (2004, 2011) aborda letramento e oralidade; Schneuwly e Dolz (1995, 2004, 2011) o trabalho com os gêneros orais e escritos; os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (1997, 1998) incentivam ao uso da oralidade e escrita em sala de aula; dentre outros. Os resultados apontaram para o fato de que ainda existe na escola uma resistência ao trabalho com a oralidade e a escrita que deve ser minimizada com trabalhos da natureza que apresentamos aqui, o que colaborou para a produção de uma proposta de intervenção, um Caderno Pedagógico, que traz atividades de integração e implica o contínuo da língua oral e língua escrita com o objetivo de melhorar o processo de ensino-aprendizagem do oral e da escrita em sala de aula. |