Sinterização de ferritas Ni-Zn em micro-ondas: avaliação da temperatura e tempo de exposição.
Ano de defesa: | 2013 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11372 |
Resumo: | 0 estudo do processamento das ferritas Ni-Zn e de extrema importância para melhoria de suas propriedades magnéticas, pois as mesmas são diretamente influenciadas pela microestrutura final do material e obter uma ferrita com uma microestrutura uniforme e um grande desafio no avanço de novas tecnologias. Assim, este trabalho tem como objetivo avaliar a influencia da temperatura e tempo de exposição na etapa de sinterização de ferritas Ni-Zn por energia de micro-ondas, e sua subsequente caracterização estrutural, microestrutural, física e magnética, visando a obtenção de materiais com comportamento magnético mole. As amostras de ferrita Ni-Zn foram sinterizadas utilizando a energia de micro-ondas nas temperaturas de 900°C, 1000°C, 1100°C e 1200°C e tempo de exposição de 10, 20 e 30 minutos, respectivamente. Em seguida foram caracterizados por medidas de densidade, difra9ao de raios-X (DRX), espectroscopia de fluorescência de raios-X por energia dispersiva (EDX), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e medidas magnéticas. Através dos resultados obtidos nas análises observou-se que o efeito da variação do tempo de exposição na sinterização foi preponderante a variação da temperatura nos valores de densidades medidos, com um valor máximo de densidade de 96%, para a amostra sinterizada na maior temperatura e maior tempo de exposição. Todas as amostras obtiveram a formação da fase Nio,5Zno,5Fe2O4, com todos os picos com alia intensidade e elevada largura basal, para todas as condições de sinterização. A variação tanto do tempo como da temperatura de sinterização nao influenciaram significativamente na composição química da ferrita sinterizada, de forma geral os valores experimentais foram próximos aos valores teóricos calculados. Foi possível a obtenção de uma nanoestrutura com comportamento característico de um material magnético mole,com magnetização de saturação máxima de 71 emu/g para a amostra sinterizada na maior temperatura e maior tempo de exposição. |