Incorporação de resíduos de calçados (SBR) na produção de compósitos leves.
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3943 |
Resumo: | O acréscimo nos indicadores de produção do segmento industrial é fator importante para o desenvolvimento de uma região. Em contrapartida, a geração de resíduo, é conseqüência desse crescimento, resultando em elevadas taxas de passivos ambientais, em muitos casos de difícil solução. A disposição final dos resíduos industriais no meio ambiente ou sua incineração não são soluções ideais. Sabe-se que os resíduos resultantes do processo produtivo calçadista como (EVA, PU, PVC, borracha não vulcanizada, borracha termoplástica, borracha natural e poliuretano termoplástico) têm boas possibilidades de serem empregados na construção civil, como agregado sintético em substituição aos agregados naturais na composição de compósitos cimentícios leves. Na Paraíba, pode-se observar que a geração de resíduos do segmento calçadista tem aumentado bastante e isso é proporcional ao crescimento econômico do setor, contribuindo, assim, para o acréscimo nos indicadores. O aproveitamento desses resíduos através da confecção de placas, de matriz cimenticia e reforço polimérico, para aplicação como divisória, testeiras, beirais, isolamento térmico e acústico, dentre outras tem-se configurado como uma alternativa em potencial para os pesquisadores no âmbito da inovação tecnológica e tem sido objeto de pesquisas recentes. Portanto, este trabalho teve como objetivo, aprofundar os conhecimentos desenvolvidos na confecção de placas, a partir de pesquisas, análises, ensaios físicos e mecânicos, referências e resultados anteriores que indiquem a sua viabilidade técnica como material construtivo não convencional. Os produtos em disponibilidade no mercado serviram de comparação para o produto alternativo obtido, placas de concreto leve de base cimentícia (Useplac, Useploc, Brasiplac, Isoplac), placas confeccionadas com isopor e gesso, entre outros. Constatou-se através das análises, ensaios físicos e mecânicos, que o material compósito de matriz cimentícia e reforço polimérico (SBR) é viável tecnicamente. Os módulos de ruptura (MOR) e de compressão desse material foram coerentes com as resistências mínimas estabelecidas e validadas no mercado de produtos similares, para uso como elemento construtivo não estrutural, incombustível, resistente a temperaturas entre 200 e 800ºC e com alta capacidade de absorção de água. Quando submetido à baixa energia de pressão, o compósito mostrou excelente grau de empacotamento, menor porosidade e melhores ductilidade e resistividade. |