Simulação numérica de circulações de brisa no Estado da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: MELO, Ewerton Cleudson de Sousa.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9329
Resumo: Utilizou-se o Regional Atmospheric Modeling System - RAMS, instalado no Laboratório de Modelagem e Desenvolvimento - LMD do Departamento de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal da Paraíba, para simular as circulações de brisa no Estado da Paraíba. A importância da topografia, da convecção e da interação não-linear entre eles para as brisas no Estado da Paraíba foi avaliada com base em quatro simulações: (i) com topografia e com convecção; (ii) com topografia e sem convecção; (iii) sem topografia, com convecção e (iv) sem topografia e sem convecção. As integrações são bidimensionais com tempo de integração de 48 horas, inicializadas com uma atmosfera homogênea e em repouso baseada numa sondagem termodinâmica realizada na cidade de Campina Grande (7°13'S, 35°53'W, 547m), localizada no Estado da Paraíba. Sua configuração básica possui forma não hidrostática, resolução de 22 km, 60 pontos de grade na horizontal e espaçamento de grade variado na vertical. As parametrizações básicas utilizadas são a de radiação de Chen e a de convecção de Kuo. Verificou-se que: (i) A brisa marítima atinge seu máximo de 2,5 ms*1 entre 17 e 18 HL, concordando com estudos observacionais, enquanto que o extremo oeste de seu deslocamento e alcançado em torno das 24 HL; (ii) A topografia determina regiões preferenciais para a localização de áreas de convergência/divergência. Ela induz maior aquecimento nos baixos níveis acima da superfície do Estado e o aprofundamento da camada de mistura, o que favorece a formação da brisa marítima; (iii) A convecção pode contribuir ou não para a formação e manutenção da brisa marítima; (iv) O efeito da interação não-linear entre a topografia e a convecção preserva as principais características de ambos os efeitos, como a organização longitudinal das áreas de convergência/divergência e divergência nos altos níveis.