Cidade, seca e campo de concentração: o início da modernização em Crato, Ceará (1900-1933).
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/519 |
Resumo: | O presente trabalho discute e analisa aspectos do inicial processo de modernização da cidade do Crato, localizado ao sul do Estado do Ceará, até o início da década de 1930.Levamos em consideração a mentalidade progressista em voga na virada do século XIX para o subsequente, bem como aspectos singulares encontrados nesta cidade. Enfatizamos nesse estudo a prática discursiva em torno da seca, sendo este um fator importante tanto na construção indentitária do cearense, quanto para adquirir recursos do Governo Central para supostamente minorar os efeitos causados pela estiagem. Outro ponto a salutar, é a formação do Campo de Concentração do Buriti, onde buscamos olhar tal investida do governo com criticidade, considerando aspectos políticos, sociais e da cultura local. Para tal investigação, buscamos analisar obras escritas por membros do Instituto Cultural do Cariri (ICC), os quais se dedicaram em construir uma imagem para a cidade do Crato, bem como uma identidade para seu povo; fotografias, matérias em jornais e revistas comemorativas, além de blogs, entrevistas e artigos de especialistas. Esses foram os instrumentos para averiguação e análise que utilizamos na busca por dá a nossa versão sobre essa história. Tivemos como referencial, teóricos como Michel Foucault, Roger Chartier, Michel de Certeau, Kathryn Woodward, entre outros. |