Avaliação agronômica e composição química de híbridos de sorgo forrageiro em classificações climáticas diferentes.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19677 |
Resumo: | Objetivou-se determinar a caracterização agronômica e composição química entre híbridos de sorgo silageiro em regime de sequeiro, plantados em diferentes classificações climáticas, e através dos resultados apontar aquele que produz melhor sobre as condições climáticas das regiões exploradas. A pesquisa foi elaborada em dois climas diferentes, no clima 1 (Bsh) semiárido e clima 2 (Bsh) Sub úmido seco, ambos no estado do Piauí. Cada ensaio constou de 20 híbridos experimentais de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench], e 3 híbridos comerciais de sorgo silageiro. Para a avaliação agronômica, foram quantificados altura total de planta, número de perfilhos por metro linear, acamamento, relações de folha/colmo (FO/CO). Em t ha-1 foram avaliadas folhas, colmos, panículas, matéria morta (MM), massa verde de forragem (MVF), e de forragem seca total (MSF). Na composição química foi determinado os teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), celulose (CEL), hemicelulose (HEMIC) e lignina (LIG). Para as características de crescimento, houve interação (P < 0,05) para as variáveis altura de planta, acamamento e relação folha/colmo, entre os diferentes climas e híbridos avaliadas. Para a variável número de perfilhos, houve diferença (P < 0,05) apenas entre os híbridos. No clima 2 não houve diferença entre os híbridos (P = 0,05) apenas para a variável acamamento. Houve interação (P <0,05), para produção de matéria morta e massa seca de forragem entre os diferentes climas e híbridos avaliados. Para produção de folha houve efeito (P <0,05) apenas para os diferentes climas. Para as características químicas, houve interação (P <0,05) para as variáveis MS, MO, PB, FDN, FDA, CEL, HEMIC e LIG, entre os diferentes climas e híbridos avaliados. O híbrido 870031 teve maior altura de plantas nos dois climas, com uma média de 239,1±8,7 cm no clima 1 e 168,8±8,7 cm no clima 2. Os híbridos 866005, 866019 e 866033 tiveram maiores médias de perfilhos, variando entre 11,4±7,8 a 11,7±7,8 perfilhos/metro linear. Os híbridos que tiveram maiores médias de MVF e MSF nos dois climas foram 870031, 870035, 870085 e 870095 com médias variando entre 61,5±6,3 a 72,86±6,3 t ha-1 de MVT e 23,3±3,4 a 29,5±3,4 t ha-1 de MSF. Os híbridos que tiveram maiores médias de PB nos dois climas foram 866005, 866019, 866033, 866034, 866037, 866040 e 870025, com médias variando de 8,4±0,86 a 11,4±0,86%. Os híbridos recomendados foram 870031, 870095 e 1F305, pois além de apresentarem altas produções de matéria verde e matéria seca, apresentaram elevada composição química principalmente em PB nas duas localidades avaliadas, demostrando-se grande adaptabilidade a climas diferentes. |